O setor industrial brasileiro adota princípios da sustentabilidade, como ética, transparência e respeito à sociedade e ao meio ambiente. Investimentos em projetos ambientais geram ganhos econômicos e sociais e contribuem para a consolidação de uma economia de baixo carbono.
As empresas buscam maior eficiência e relações de qualidade com as partes envolvidas, com o objetivo de reduzir riscos e custos, além de transformar os desafios da agenda da sustentabilidade em oportunidades de negócios.
A redução na disponibilidade dos recursos naturais aumenta os custos e afeta a competitividade das empresas.
Os consumidores estão cada vez mais preocupados com os impactos ambientais e sociais dos produtos e seus processos produtivos.
A sigla ESG (em inglês, Environmental, Social and Governance) foi apresentada pela primeira vez em 2005, no relatório “Who Cares Wins” (Quem se Importa, ganha, em tradução livre), elaborado pelo Pacto Global, em parceria com o Banco Mundial. Foi nos últimos 3 anos que ganhou a mídia e espaço de destaque no mundo dos negócios.
Avaliar o desempenho das organizações não apenas pela ótica do retorno financeiro, retorno nos recursos naturais, mas também a partir do entendimento sobre seus impactos (E) ambiental, (S) social e (G) governança.
Ambiental: Refere-se à forma como uma empresa gerencia e impacta o meio ambiente. Isso pode incluir práticas relacionadas à sustentabilidade, gestão de resíduos, emissões de carbono, conservação de recursos naturais e proteção da biodiversidade.
Social: Avalia a gestão de relações da empresa com seus funcionários, fornecedores, clientes e as comunidades onde opera. Isso pode envolver aspectos como direitos humanos, saúde e segurança no trabalho, inclusão e diversidade, e relações trabalhistas.
Governança: Analisa a gestão da empresa, incluindo a forma como é governada, a estrutura de sua liderança, remunerações, direitos dos acionistas e transparência nas operações.
Empresas que adotam práticas robustas tendem a apresentar melhor desempenho a longo prazo e são percebidas como menos arriscadas. Muitos investidores estão incorporando esses critérios em suas decisões, reconhecendo que tais práticas podem impactar o desempenho financeiro e a resiliência de uma empresa.
Fonte: Agencia de notícias da indústria